Chatbots treinados para serem amigos e terapeutas | Inteligência artificial | PÚBLICO – Público

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O ChatGPT não é o único robô social. Conheça quatro outros exemplos com e sem inteligência artificial — Eliza, a terapeuta virtual, foi a primeira, em 1960.
Há cada vez mais programas informáticos criados para falar com humanos – o ChatGPT é só um exemplo. Os chamados “chatbots sociais” ganharam bastante atenção no final de 2022 com o lançamento do novo chatbot do laboratório de inteligência artificial OpenAI, mas desde a década de 1960 que as pessoas tentam criar ferramentas para simular conversas.
Durante os primeiros dias da covid-19, alguns destes sistemas tornaram-se uma forma de milhares de pessoas, com ligação à Internet, falarem sobre as suas preocupações.
“Devido à ausência de julgamento, as pessoas tendem a estar dispostas a falar sobre temas íntimos e pessoais com um chatbot social”, conclui uma análise da literatura sobre chatbots sociais realizada em 2021 por investigadores da Universidade de Tilburg, nos Países Baixos.
O PÚBLICO apresenta quatro exemplos destes sistemas que são usados há anos.
O Character.AI é um chatbot online que permite falar com versões virtuais de pessoas famosas ou personagens ficcionais, desde Elon Musk e Jane Austen a Tony Stark. Além de falar com “celebridades” virtuais, os utilizadores podem criar e adaptar os seus próprios personagens (há várias versões do Elon Musk). Contrariamente ao ChatGPT, o objectivo da ferramenta não é fornecer informação factual ou gramaticalmente correcta, mas simplesmente divertir o utilizador.
A tecnologia, lançada em Setembro, foi criada por dois antigos programadores da Google, Noam Shazeer e Daniel de Freitas, que trabalharam no LaMDA (sigla inglesa para Language Model for Dialogue Applications), um sistema da gigante tecnológica para criar chatbots ao analisar milhares de milhões de palavras da Internet.
O site alerta, no entanto, para um dos problemas com chatbots inteligentes – a possibilidade de treinar algoritmos para simular o comportamento e respostas de humanos para fins fraudulentos.
Um estudo feito pelo Institute for Basic Science, na Coreia do Sul, mostra que durante a pandemia, em 2020, o chatbot pago SimSimi funcionou como uma ferramenta para milhares de pessoas receberem informação sobre o vírus e falarem quando se sentiam sozinhas.
O SimSimi foi criado em 2002 pela tecnológica sul-coreana ISMaker – a ideia era criar um sistema de mensagens que aprende com os utilizadores. Cada pessoa pode adaptar o programa, ao introduzir manualmente combinações de “pergunta” e “resposta”. Cem “balões de fala” (perguntas, desabafos ou afirmações) custam cerca de dois dólares (1,85 euros).
Em 2018, o chatbot foi temporariamente suspenso no Brasil depois de vários utilizadores tentarem ensinar o bot a repetir obscenidades e ameaças de morte.
Lançada em 2017, a Replika é um chatbot pago programado para aprender a ser o melhor amigo que um utilizador quer. O sistema adapta as respostas às necessidades e sentido de humor do humano que o usa (o PÚBLICO testou a versão inicial do sistema há seis anos).
A Replika é a evolução de um programa de mensagens criado por Eugenia Kuyda para falar como o seu melhor amigo depois de este morrer num acidente de viação em 2015. Inspirada na tecnologia de chatbots, Kuyda utilizou as mensagens trocadas com o amigo ao longo dos anos para criar um sistema que reproduzia os seus padrões de fala.
Em 2023, o sistema, que é compatível com conversas de texto e voz, funciona como um espaço em que qualquer pessoa pode apresentar e discutir os seus pensamentos, sentimentos e crenças sem medo de julgamento. Também é possível criar e personalizar o avatar do amigo virtual. A subscrição mensal ronda os oito dólares (7,41 euros).
A Eliza é considerada por muitos como a primeira versão de um chatbot social. O sistema foi criado em meados dos anos 60 por Joseph Weizenbaum, um cientista do Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, o reputado instituto de tecnologia em Massachusetts, nos EUA.
Na altura, a missão de Weizenbaum era mostrar que falar como um computador apenas permitia respostas genéricas – “E como é isso o faz sentir?” é a resposta preferida da Eliza.
Só que muitas pessoas viam a Eliza como uma boa ouvinte. É por isso que a chatbot dá nome ao chamado “efeito Eliza”, que é a tendência de as pessoas verem características humanas em sistemas artificiais mesmo que estes se baseiem, apenas, na análise de extensas bases de dados.
Em 2023, pode-se falar com a Eliza através do site da Faculdade de Psicologia da Universidade de Fullerton, nos EUA.
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