02/05/2024
05 março 2023 às 00h00
Não é segredo que foi noticiado meses atrás que a ferramenta de Inteligência Artificial, o ChatGPT, desenvolvido pela empresa norte-americana OpenAI, foi aprovada na primeira fase do exame de ordem, acertando 48/80 das questões que lhe foi submetido a responder.
O sistema ainda conseguiu ser aprovado no exame final do Master in Business Administration (MBA) da Universidade de Wharton, no Exame de Ordem (MBE) e também no Exame de Licenciamento Médico dos Estados Unidos (USMLE).
O robô consegue criar textos em questão de minutos, de maneira objetiva e criativa. A ferramenta consegue produzir desde peças processuais, respostas em provas e testes, e consegue ainda simular uma conversa, como se pessoa fosse.
Mas, conforme o título deste texto, como o ChatGPT pode ser utilizado como ferramenta para escritórios de advocacia?
Aparentemente, a resposta é sim. O advogado, poderá expor informações no ChatGPT com determinados comandos, e o mesmo poderá redigir uma contestação, uma petição inicial e até um recurso, de forma simples e objetiva.
Destacamos que, por ser um sistema de automação, o mesmo não é provido da “criatividade” que os advogados possuem, bem como do poder de convencimento e forma de escrita específicas que podem não ser encontradas, até o presente momento, em nenhuma IA em desenvolvimento no mercado.
Contudo, uma vez que se tenha um escritório focado em contencioso e demandas de massa, nada impede que se utilize o ChatGPT como ferramenta de optimização de tempo, vez que consegue redigir textos simples e objetivos em questão de minutos, enquanto um advogado comum demandaria horas para a mesma.
Uma ferramenta desse nível, aliado a vários outros “robôs” de gestão presentes no mercado, que organizam prazos processuais, financeiros, e inclusive robôs que protocolam em cada portal de tribunal de justiça, tendem a ser o futuro dos escritórios de advocacia que focam em contencioso e tem demandas de massa em várias áreas.
A tecnologia está chegando e entrando na vida dos escritórios de advocacia, não para substituí-los, mas para otimizar o trabalho dos mesmos.
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