Desde a popularização do ChatGPT, no início deste ano, discute-se os limites do uso do chatbot de Inteligência Artificial (IA): até que ponto ele pode realmente ajudar? Inicialmente, pairaram dúvidas até sobre o papel dessa tecnologia na medicina. Fazer consultas médicas ou pedir diagnósticos para a ferramenta pode ter o efeito contrário e ser prejudicial, já que o ChatGPT tem um histórico de mentiras. Contudo, os médicos descobriram que ele pode ajudar em outro aspecto: a comunicação.
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Com a ampliação do uso do ChatGPT, alguns médicos ficaram alarmados com o potencial da ferramenta. Eles temiam que os profissionais se sentissem tentados a usá-los como um atalho para tarefas corriqueiras, como realizar diagnósticos rápidos ou escrever cartas a convênios e seguradoras.
No entanto, Peter Lee, vice-presidente corporativo de pesquisa e incubações da Microsoft, investidora da OpenAI, ficou surpreso quando descobriu para que os médicos estavam usando o ChatGPT: se comunicar de forma mais próxima e empática com os pacientes.
Um doutor da Universidade do Texas pediu à sua equipe que escrevesse um roteiro de como se comunicar com uma pessoa alcoólatra em uma consulta. No entanto, ele percebeu que todos os membros eram técnicos demais e não acolhiam os pacientes, que já estariam passando por um momento difícil.
Ele revelou que, quando pediu a mesma tarefa ao ChatGPT, a resposta foi muito mais empática, iniciando com uma frase tranquilizadora:
Se você acha que bebe muito álcool, não está sozinho. Muitas pessoas têm esse problema, mas existem medicamentos que podem ajudá-lo a se sentir melhor e ter uma vida mais saudável e feliz.
Só depois disso o chatbot explica as formas de tratamento.
Outros profissionais da área discordam. Eles argumentam que o ChatGPT já foi utilizado para muitas funções e ocasionalmente dá respostas erradas, o que pode prejudicar o médico mais do que ajudar e piorar situações difíceis.
Para esse grupo, mesmo que o médico seja um profissional extremamente técnico e focado, eles devem ter capacidade de expressar o mínimo de empatia no atendimento.
Com informações de The New York Times
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Vitoria Lopes Gomez é redator(a) no Olhar Digital
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.

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